ASSEMBLEIA BLOCO III (Cont.)
COMO FOI E O QUE HÀ A DIZER
Na continuação da assembleia do condomínio do bloco 3 do CPR, muito se escreveu, muito se falou sobre a situação do clube, sobre a como era gerida a administração, mas a CEM neste espaço de tempo não tendo as contas de 2013 aprovadas, também não apresentou nenhuma medida para as aprovar, veio sim com mais cartas nas quais convocava duas assembleias para o mesmo dia, o que só veio trazer aos proprietários mais confusão e insegurança.
Esta administração escreve aos condóminos a perguntar a quem é que eles passaram as procurações e qual o seu sentido de voto, uma vez que se verificou que haviam dois condóminos cujos representavam um vasto grupo de proprietários e os quais votavam em conjunto e no mesmo sentido, dando a entender que haveriam ali conflitos de interesses e talvez não estivessem longe da verdade, mas algo não bate certo, e achamos estranha esta preocupação da administração pois não são as mesmas pessoas que elegeram a CEM em 2012? Relembremos que uma delas, a Sra. Alice Santos, até se enganou na votação e mais, até tinha o bilhete de identidade caducado e ainda assim não só votou como pode alterar convenientemente os sentidos de voto e na altura representava também vários condóminos, nessa altura não se colocou a mesma questão porquê? E em 2013 foram também estas pessoas que andaram a pedir as procurações para eleger a CEM de novo, e por dois anos sendo até escrito pelo Sr. Alcino no seu blog o seguinte "as custas da impressão das procurações foram pagas pelo administrador da CEM"!
Assim sendo que sentido faz a questão da CEM?
A posição da comissão de acompanhamento à CEM também teve um comportamento no mínimo estranho, pois se bem se lembram alertamos no final de 2012 o que entendíamos ser o comportamento da administração, assim como o que se passava com o nosso dinheiro, e por isso até fomos contemplados com um processo pago pelo condomínio, no entanto deparamo-nos com uma comissão a dizer "ámen" ao Sr. Administrador, escreviam até que esse estava a fazer um bom trabalho, e que até tinham feito a fiscalização as contas e que estava tudo bem. Claro, estava tudo bem quando a comissão estava ao ou do lado da administração, mas assim que entraram em conflito sabe se lá porquê, uma vez que isso parece ser "tabu", para a comissão este administrador já não servia, já não era competente para estar a frente do destino do clube 3, mas como já o dissemos no ano anterior já o era pois até lhe passaram um cheque em branco ao eleger a CEM por mais dois mandatos, e se analisarmos bem, ainda agora depois de algumas promessas demagógicas do administrador quando disse que agora sim iria cumprir com o que apresentou aos condomínios.
O administrador por sua vez também entendeu que deveria dizer o que pensava da dita comissão, e veja-se o que alega: uns não pagam condomínio, outros que não pagam água e luz, outros o que queriam era que o condomínio lhes pagasse as obras feitas nas suas fracções, outros o que queriam era viver ás custas das comissões dos trabalhos feitos no clube e não só, ou seja para o administrador estes condóminos só estavam na comissão por interesse próprio, afinal qual o exemplo desta comissão que acusa mas como se vê tem telhados de vidros – esta é a versão da CEM!
Bom e mais uma data de acusações uns aos outros com a comissão a dizer que afinal estavam arrependidos por terem apoiado CEM, coitados agora são vitimas querem ver? A CEM não vale nada mas a comissão vale menos ainda! E agora o Sr. Alcino diz que quer apresentar uma solução? Depois de tudo isto e do que demonstrou todos estes anos? Incompetência e um olhar sobre o seu próprio umbigo?
A solução passava por no ano de 2013 a dita comissão já não ter apoiado a CEM para administrar o clube 3, e ai sim ter colocado os seus lugares a disposição! Mas não, foram nas promessas do administrador e resultado esta a vista, como não tiveram essa dignidade de apresentar a demissão, o que se viu foi o triste espectáculo, o de serem escorraçados, onde é que já se ouviu esta palavra? Ao que parece é bem verdade que ás vezes se escreve direito por linhas tortas!
Ao não ser aprovado o orçamento para 2014, a conclusão que se tira é que se em 2013 com orçamento aprovado já foi um cheque em branco, agora o cheque que estava em branco foi mesmo assinado!
E a questão culpa de quem? Dos que lá colocaram esta administração por mais dois anos, e não adianta mais falar de orçamentos e contas meus amigos pois os condóminos aprovam uma coisa que pensam tratar-se de orçamentos mas que a CEM fez a apresentação das contas em balancetes, por isso é que a maioria dos proprietários não compreende o que lhes foi dado para verificarem, se isto é assim agora vamos ver como vai ser, iremos ver obras urgentes e ajuste directo.
Por outro lado também não se compreende como não se aprovam contas e orçamentos e depois se aprovam execuções e pagamentos de custas para os condóminos que não concordam com esta forma tão estranha de gerir um condomínio.
Por último, quanto a nova comissão que foi eleita, continua a não ter, como acontecia com a anterior, qualquer valor jurídico para intervir no condomínio.
Achamos até engraçado que desde o dia 11 de Janeiro ate 22 Fevereiro, que como sabem foi o tempo que decorreu o inicio e fim desta assembleia, que ouvimos dizer que não estavam ali para vender a banha da cobra, que tinham um economista, um contabilista, gestores e se fosse necessário um TOC ou ROC, mas não ouvimos nenhuma sugestão ou uma critica ás contas reprovadas de 2013, e até ao próprio “orçamento” de 2014 que também não foi aprovado.
Depois quando dizem que têm soluções a partir de 2015 se calhar esta mesma comissão só se deveria ter apresentado com as mesmas em 2015 deixando quem se enterrou até agora acabar o serviço, e então durante este ano prepararem-se bem preparados para serem uma comissão como deve ser e apresentar soluções com cabeça tronco e membros.
Achamos que esta nova comissão não se deve deixar iludir com falsas promessas ou promessas demagógicas a exemplo dos anos anteriores, nem dar falsas expectativas como por exemplo a de irem a Paris com um advogado para esclarecer os proprietários segundo eles pagando do seu próprio bolso inclusive o advogado, mas isso não implica viagem, estadia de alguns dias, alimentação, sala, etc. Serão a Santa Casa da Misericórdia agora? Ou para não ter parte dessas despesas vão percorrer Paris ao fim do dia de trabalho para assim tentarem falar com alguns proprietários e depois pedirão “asilo”? Poupem-nos à ignorância, para mal basta assim!!!!!!