RESPOSTA À CARTA DA GREEN STAIRS DO BLOCO 1 E
2
DATADA DE 11 DE SETEMBRO DE 2013
Esperamos que todos os proprietários tenham tido umas boas férias
e tudo tenha corrido bem nas suas viagens. Regressados de férias e de volta ao
trabalho é altura de darmos continuidade à divulgação de informação aos
proprietários através deste blogue.
Depois de algum tempo de calma, resultado das férias, nesta altura
os proprietários veem-se confrontados com algumas notícias relativamente aos
blocos 1 e 2. O Paulo Martins escreveu uma carta aos proprietários em que fala
de um advogado que representa vários proprietários do Clube Praia da Rocha,
falamos em concreto do Dr. Ricardo Cardoso.
A carta enviada aos proprietários pelo Paulo Martins contém uma
série de aspetos que não correspondem à verdade e constituem um ataque ao
crédito e bom nome do advogado que representa os proprietários.
Esta carta é mais uma manobra do Paulo Martins para assustar os
proprietários para que lhe entreguem os apartamentos, dizendo coisas que não
correspondem à verdade e são mesmo aldrabices.
O objetivo é também descredibilizar aqueles que ainda fazem frente
à Green Stairs e à sua comandita. Mas não vão conseguir porque os proprietários
estão unidos e percebem muito bem o que se passa e não tarda nada e vão ficar
sem contratos tal como acabou a Iberotel que desapareceu do mapa.
O processo em causa é um procedimento cautelar o qual assume
carater de urgência e por isso é muito mais rápido do que um processo normal. O
processo deu entrada como procedimento cautelar devido à lentidão dos tribunais
em julgar os processos comuns, que demoram anos. Mas sempre terá de haver um
processo normal, já que a decisão do procedimento cautelar não definitiva.
O TRIBUNAL DE PROTIMÃO NÃO DÁ RAZÃO À GREEN STAIRS OU PAULO
MARTINS, pelo contrário deu a entender que os proprietários têm o direito
que pedem, o de pagarem a água e eletricidade que consomem de acordo com as
contagens dos contadores.
Este procedimento cautelar exige que quem o pede tenha o direito
que invoca e exige também que haja um perigo na demora do julgamento da ação
principal, ou seja, um processo normal que pode demorar anos.
O QUE O TRIBUNAL DISSE FOI QUE NÃO HAVIA PERIGO NA DEMORA
DA AÇÃO PRINCIPAL, porque se os proprietários sofrerem qualquer
prejuízo devido às contas enviadas pela Green Stairs o que eles podem fazer é
pedir ao tribunal que fixe uma indemnização a pagar pela Green Stairs por esses
prejuízos.
Foi isto que o tribunal de Portimão entendeu: que por se tratar de
um procedimento cautelar não havia perigo na demora de um processo normal ou
comum.
Naturalmente que esse processo normal terá sempre de existir, pois
o procedimento cautelar não julga em definitivo a questão.
DESTE PROCESSO NÃO RESULTA QUALQUER PROBLEMA PARA OS
PROPRIETÁRIOS, apenas resulta que o processo vai demorar mais tempo do aquilo
que se pretendia.
A história de deixar os proprietários em maus lençóis é pura
aldrabice. O TRIBUNAL NÃO DEU RAZÃO À GREEN STAIRS. Aliás, a decisão do
tribunal de Portimão nem tem nada a ver com aquilo que a Green Stairs disse no
processo.
Neste momento está ser analisado se vai ou não ser interposto
recurso desta decisão. Se não houver recurso as custas do processo que se fala
são cerca de € 400,00 ao todo, a dividir por dezenas de proprietários.
Não é verdade que a Meritíssima Juíza tenha dito que os
proprietários não tinham razão nenhuma. A Meritíssima Juíza
nem sequer pôs em causa o direito dos proprietários, apenas disse que no
procedimento cautelar não havia perigo na demora de um processo normal. Foi
apenas isto e nada mais.
Por fim, quantos aos processos que se falam que vão ser
instaurados apenas servem para aqueles que não paguem o condomínio e as obras,
uma vez que a ata das assembleias não foram impugnadas. Relativamente à água
e eletricidade as coisas funcionam de maneira diferente, mantendo-se que
existe, porque o Tribunal não alterou nada, sendo que os proprietários
apenas devem pagar o que consomem e a Green Stairs para exigir qualquer valor a
este propósito tem de instaurar processos normais (lembramos que a Green
Stairs perdeu todos os processos de injunção e aí sim está em muitos maus
lençóis).
Não entreguem os vossos apartamentos ao Paulo Martins e
Ferreira da Costa, estamos a trabalhar numa solução alternativa
e contamos com todos os proprietários para que possam ganhar muito mais do
que aquilo que a Green Stairs se propõe pagar. Essa alternativa deverá
chegar no próximo ano, uma vez que agora entramos na época baixa.
Para já podemos dizer que a Green Stairs deve ponderar bem a consequência
dos seus atos, está neste momento a ser analisado e ponderado processos de
indemnização contra a Green Stairs, e para além disso irão ser implementadas
outros meios para que a Green Stairs seja penalizada por aquilo que anda a
fazer e a dizer.
Em breve iremos ter novidades…